Brasília – A promoção da igualdade é um trabalho que se dá pelo acesso a oportunidades, especialmente econômicas e, nesse aspecto, é preciso levar em conta o fomento ao afro-empreendedorismo. A defesa foi feita pelo gerente de Políticas Públicas do Sebrae, Bruno Quick, ao participar do Fórum Nacional de Trabalho Decente para o Enfrentamento do Racismo e Promoção da Igualdade Racial, nesta terça-feira (3).
O Fórum é realizado pelo Subcomitê de Promoção da Igualdade Racial, que integra o Comitê Executivo da Agenda Nacional do Trabalho Decente, coordenado pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), da Presidência da República. O objetivo do encontro é debater os desafios do enfrentamento ao racismo e a promoção da igualdade no mundo do trabalho.
Segundo Bruno Quick, atualmente o Sebrae debate iniciativas para o desenvolvimento e o fortalecimento das micro e pequenas empresas (MPE) e dos empreendedores individuais negros com representantes do movimento afrodescendente. “O entendimento é de que há necessidade de incentivar e apoiar esses trabalhadores por meio da organização, possibilitando o acesso aos meios necessários ao sucesso dos seus negócios como crédito, compras e vendas coletivas”, explicou.
Para a ministra-chefe da Seppir, Luiza Bairros, a garantia de trabalho decente e em condições de igualdade deve ser um pré-requisito para um Brasil que alcança projeção internacional e que atua em questões de democracia e garantia dos direitos humanos.
“Que possamos deflagrar outras possibilidades para que a Agenda Nacional do Trabalho Decente se torne realidade no país. Um trabalho vivido sem a presença do racismo, em condições de igualdade e que não recupere as condições arcaicas de exploração de mão de obra”, disse a ministra.
Fonte: Agência Sebrae
CENPAH 