Maathai foi nomeada Mensageira da Paz da ONU em 2009, como reconhecimento ao seu “compromisso inabalável” com os direitos humanos e a democracia.
Maathai nasceu na vila de Ihithe, no distrito de Nyeri, na Província Central do Quênia, então colônia britânica.[2] Sua família pertence à etnia Kikuyu, o mais numeroso gr upo étnico do país, e vive na área há várias gerações .[3] Por volta de 1943, a família se transfere para uma fazenda na província do Vale do Rift, perto da capital provincial, Nakuru, onde o pai encontrara trabalho.[4] No fim de 1947, Wangari volta com sua mãe para Ihithe, já que não havia escola na fazenda. [5]
Em 1956 concluiu a escola primária e foi admitida em um colégio católico para meninas, a Loreto High School, em Limuru.[6] Depois de concluir os estudos secundários, em 1959, Maathai pretendia ingressar na Universidade da África Oriental, em Kampala, Uganda. Porém, recebe uma bolsa da Fundação Joseph P. Kennedy Jr. e, com outros trezentos quenianos, pôde prosseguir seus estudos nos Estados Unidos a partir de setembro de 1960.[7] Em 1964, torna-se a primeira mulher da África Oriental a obter o bacharelado em biologia, no Mount St Scholastica College, em Atchison, Kansas.
Em 1966, obtém o mestrado em biologiapela Universidade de Pittsburgh e, em seguida, trabalha como pesquisadora em medicina veterinária na Alemanha, em Munique e Giessen, antes de receber o seu doutorado em anatomia na Universidade de Nairóbi, em 1971. Foi a primeira mulher na África Oriental e Central a receber o grau de doutora naquela universidade, onde também se tornou professora de anatomia veterinária. Em 2002, atuou foi professora convidada do Global Institute of Sustainable Forestry da Universidade Yale. No mesmo ano, em dezembro, nas primeiras eleições livres do seu país,[8] foi eleita membro do Parlamento queniano.
Ela foi a primeira mulher da África Oriental e Central a conquistar o grau de doutora na Universidade de Nairóbi, em 1971. Estudou também nos Estados Unidos e diversas universidades lhe concederam o título de doutora “honoris causa”. Entre suas distinções constam o Légion d’Honneur da França em 2006 e o Prêmio Nelson Mandela para a Saúde e Direitos Humanos em 2007. Este ano, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) nomeou Maathai com Embaixadora da Boa Vontade para os Ecossistemas Florestais.
Em sua primeira visita à ONU depois de receber o Prêmio Nobel da Paz em 2004, Maathai disse que o mundo deve reconhecer que recursos naturais são limitados. Para ela, os recursos naturais deviam ser geridos de forma sustentável e partilhados igualitariamente.
Nas homenagens póstumas, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) enalteceu Maathai por ter sido a fundadora do Movimento Cinturão Verde, em 1977, que resultou no plantio de 30 milhões de árvores em África.
Prêmios:
1984: Right Livelihood Award (conhecido como “Prêmio Nobel Alternativo”)
1991: Prêmio Goldman do Meio-Ambiente
1991: Prêmio África
1993: Medalha de Edingburg (para “incrível contribuição a humanidade através da ciência”)
2004: Prêmio Petra Kelly
2004: Prêmio Sofia
2004: Nobel da Paz
fontes: wikipedia.org, geledes, agenciabrasil.